MT Criativo

O projeto pretende realizar ações com o objetivo de fomentar o turismo Educacional agroecológico no PAE - Ponto AgroEcológico Dente-de-Leão com série de oficinas gratuitas em Bioconstrução na implementação de sanitários\banheiros ecológicos, essa atividade vai gerar uma melhor estrutura de atendimento ao público que frequenta o espaço do PAE em busca de turismo rural agroecológico, sendo que hoje são ofertados serviços de trilhas, vivências, cursos em permacultura e agroecologia e passeios de forma a garantir o conceito de floresta em pé e desenvolvimento econômico sustentável no maior bioma florestal do mundo, a floresta amazônica e práticas de economia criativa.

Pessoas vivendo na linha da pobreza e com poucos recursos, vivendo em situação de vulnerabilidade são cada vez mais normais, principalmente após 2020 com a chegada da situação pandêmica, alta de preços, super inflação e o descontrole cambial tiram das pessoas a possibilidade de uma vida com mais certezas e as deixas num mar de inseguranças. Para um mundo justo e mais sustentável é necessário promover a educação e a cultura da sustentabilidade e caminhar para as metas da ODS - Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e para isso é necessário voltar na nossa ancestralidade em nosso conhecimento empírico e por meio dele inovar.

O projeto prevê que por meio do Ponto AgroEcológico, o oferecimento de cursos gratuitos de bioconstrução presenciais e uma série de video aulas como alternativa as técnicas convencionais de construção para diminuição dos custos de uma obra convencional e também do uso de recursos naturais, promovendo a ideia da cultura da sustentabilidade no maior bioma florestal do mundo.

O projeto será desenvolvido de forma oferecer de forma gratuita cursos de capacitação em bioconstrução de forma a disseminar o conteúdo de forma a atingir as classes sociais mais desfavorecidas e que possam replicar o conhecimento para a sua realidade.

Será construída uma estrutura de sanitários\banheiros que vem a promover melhor qualidade aos serviços de turismo agroecológico desenvolvidos pelo PAE que tem como objetivo o foco em escolas, grupos maiores e tbm universidades;

A sustentabilidade econômica desse projeto vem a partir do turismo, vivencias e atividades no PAE, pois com melhor qualidade nas estruturas garantimos assim melhor atendimento ao público que visita o PAE em busca de conhecimento da sustentabilidade da agroecologia e da permacultura.

Promoção do conhecimento ancestral ligado a construção, ou chamada aqui de bioconstrução, esse modelo de habitação prevê a simbiose de técnicas ancentrais na construção deixado pelos que habitaram e habitam todo o Brasil e incluside o MT, como por exemplo, técnicas indígenas e também dos povos africanos na utilização da terra crua na construção da habitação. Esse patrimônio cultural imaterial, como o uso da terra crua na construção, como os tijolos de adobe, e outras técnicas que utilizam a terra crua é uma concepção que abrange as expressões culturais e as tradições que um grupo de indivíduos preserva em homenagem à sua ancestralidade, para as gerações futuras. Outro aspecto que levamos em consideração Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional - tema de suma importância e que promovemos aqui no nosso espaço, por meio do fortalecimento de um banco comunitário de sementes e espécies crioulas, em parceria junto a casa de sementes Tarumâ e a Associação Guadalupe Agroecológica, são espécies de plantas comestíveis e que são manejadas a seculos por comunidade indígenas, quilombolas e da agricultura familiar. Elas garantem a Soberania alimentar, pois fortalecem o patrimônio cultural para a promoção da saúde e do bem viver, garantindo o poder do homem do campo na produção de alimentos saudaveis, livre de agrotóxicos fortalecendo o povo no campo. Neste cenário, a agricultura familiar de base agroecológica vem sendo considerada, entre outros aspectos, uma alternativa desenvolvimento rural, de geração de renda, de fixação das populações no campo, de ampliação das relações sociais, de promoção de equidade de gênero e de manutenção do patrimônio cultural, à medida que melhora as condições de vida e de trabalho de seus envolvidos, promove novas relações sociais e de gênero e permite o uso de técnicas tradicionais de cultivo.